
O Ministério Público da Bahia quer impedir que a guerra de espadas, prática que parte da população ainda considera um símbolo cultural em Santaluz, aconteça durante o São João deste ano. A recomendação foi enviada pela Promotoria de Justiça do município. A medida foi tomada após moradores e empresários da rua Rio Branco, no centro da cidade, procurarem o MP. Eles relataram preocupação com os riscos que a queima de espadas traz para a segurança de quem vive e trabalha na área. No documento, o promotor de Justiça Marco Antônio Chaves da Silva Filho destacou que fabricar, comercializar ou usar esse tipo de artefato sem autorização é crime. O controle desses materiais é atribuição do Exército. O promotor também lembrou que o uso das espadas pode resultar em prisão e multas, como prevê a legislação. O MP agora espera que a Prefeitura de Santaluz e os secretários municipais não apenas deixem de incentivar a prática, mas também adotem medidas para impedir o uso das espadas durante os festejos juninos deste ano. A Polícia Civil e a Polícia Militar também foram orientadas a agir: devem apreender as espadas e investigar quem fabrica, vende ou compra os artefatos. Quem for flagrado soltando espadas deverá ser conduzido à delegacia para os devidos procedimentos legais. A recomendação já foi encaminhada às autoridades locais. A Prefeitura tem um prazo de dez dias para informar ao MP quais providências pretende adotar. 6q5h2f
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