
Dois advogados de Feira de Santana entraram com uma ação popular para pedir a suspensão do acordo firmado entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e a ViaBahia, concessionária que istra as BR-324 e BR-116 no estado. Segundo o Acorda Cidade, a ação foi movida pelos advogados Maurício Bastos Souza e Laís da Silva Lima. Os dois solicitam que a Justiça Federal suspenda a indenização, que deve custar em torno de R$ 892 milhões ao Erário, pela quebra antecipada do contrato que permitiria à empresa istrar as rodovias até 2034. A ViaBahia encerra a gestão das estradas na próxima quinta-feira (15), e os trechos am a ser istrados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão ligado ao Governo Federal. O argumento dos advogados é que o valor não deve ser pago por conta da gestão “ruim” dispensada pela ViaBahia, fato comprovado pelo estado de conservação das estradas. O juiz da 16ª Vara da Justiça Federal deu um prazo de 72h para que o TCU, o Governo Federal, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Dnit e o Governo da Bahia se manifestem sobre a ação. Um levantamento do Acorda Cidade, nos últimos 14 anos, apontou que os condutores pagaram cerca de R$ 3,8 bilhões em pedágios à ViaBahia. Apesar do faturamento alto, a concessionária é alvo de diversas reclamações em relação à má conservação das estradas e é acusada de não ter cumprido a parte que lhe cabia no acordo de concessão das rodovias. 81e9
BN*